Embriologia do conduto onfalomesentérico

Embriologia

A – Um embrião de 1,7mm 3a semanas de idade gestacional o intestino primitivo ainda se encontra em continuidade com o grande saco vitelínico na porção ventral do embrião. A cavidade amniótica se forma na parte dorsal e os vasos umbilicais começam a se formar no mesoderma extra-embrionário que dará origem a placenta.

B – Na quarta semana de gestação o embrião se curva ventralmente fazendo com que a cavidade amniótica envolva a porção cranial e caudal do mesmo. O saco vitelínico se comunica com o intestino primitivo e começa a fazer parte do cordão umbilical em formação.

C – Quinta semana de idade gestacional, embrião de 5mm. Neste período o saco vitelínico perde a comunicação com o intestino primitivo, permanecendo um conduto obliterado que segue pelo cordão umbilical já completamente formado.

D – Um embrião de 45mm na décima semana gestacional. Mostrando uma visão do umbigo por dentro da cavidade abdominal. É possível ver o conduto onfalomesentérico partindo em direção ao íleo. A veia e artérias umbilicais. E a bexiga com o úraco(resquício embriológico da comunicação com o alantoide) saindo do seu ápice.

Persistência do conduto onfalomesentérico

A persistência do conduto onfalomesentérico após o nascimento podem se apresentar clinicamente de diversas formas de acordo com a anatomia da persistência. O mais comum é a formação de cistos, fístulas, seios, bandas fibróticas e o divertículo de Meckel.